sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Faça dos seus dias, momentos de paz!


Você já percebeu que se desgastar com o que não vale a pena, estraga seu dia, te deixa mal humorado, e muitas vezes te adoece?

Então pare, reflita e veja o que realmente vale a pena você se desgastar. Com isso você verá que muitas vezes, ficando em silêncio ou até mesmo se preservando, será o melhor caminho.
Coloque hoje suas prioridades, seus desejos em primeiro lugar.

Somente você, poderá fazer por você mesmo e não mais ninguém.
Junte sua força e sua energia para solucionar tudo o que você há dias está "enrolando" pra resolver.
No amor, muitas vezes o silêncio fala mais do que muitas palavras.

Escute mais, fale menos, ainda mais quando se está numa fase explosiva ou quando não se tem a certeza das palavras, sendo assim, o silêncio é a melhor resposta.

Você é responsável pelo seu destino! Hoje, aqui, agora e sempre, você tem e você é aquilo que você planta, e exatamente por isso, analise melhor as suas condutas a partir de agora.

Só você poderá construir seu caminho de flores.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Conexão interior...



Quando algo falta em nós, quando estamos em estado de falta, estamos carentes, nos tornamos dependentes desta falta e fazemos um monte de besteiras para supri-la. O ego se torna 'patrão' e até se faz de vítima para conseguir o que quer, faz de tudo para saciar esta falta, como se fosse possível. Isto tem acontecido no mundo.

No caminho para estabelecer a nossa CONEXÃO INTERIOR, o primeiro passo é tornar-se consciente deste estado de falta, tornar-se consciente da nossa sede. A nossa sede não deixará de existir. É impossível. 

A nossa sede deve ser fonte de criatividade. O amor é infinito, Deus é eterno, o nosso potencial é ilimitado. Acontece que quando estamos em estado de falta não estamos conectados com a energia criadora, mas, sim, com a energia que destrói. E destruímos, primeiro, a nós mesmos. Depois as nossas relações. E por fim o mundo, a nossa casa. 


Quando eu era criança, minha vó me dizia que Deus criou o mundo em seis dias e no sétimo dia ele foi descansar. É verdade. Cabe a nós continuar o processo de criação, cada vez mais de uma forma evoluída, conectados e a sede não pode acabar. Através da nossa CONEXÃO INTERIOR o estado de falta deve se transformar nesta sede, nesta sede de amar, de criar, de promover a Vida, de experimentar, de se encontrar .

sábado, 1 de agosto de 2015

As causas reais das doenças são


• Controlar os outros
• Excesso de entusiasmo
• Indecisão
• Terror
• Dúvida
• Inquietude
• Impaciência
• Fraqueza de caráter
• Medo
• Ignorância
• Indiferença
• Tristeza

Se permitirmos, essas causas irão refletir no corpo, causando aquilo que chamamos de doença. Não compreendendo as causas reais, atribuímos a desarmonia a influências externas (micro-organismos, frios, calor, etc.) e vamos dando nome aos resultados (artrite, câncer, asma, etc.) pensando que a doença começa no corpo físico.
Edward Bach

Trabalho com consultas online pelo facebook,whatts ou email.Entre em contato e tire suas duvidas.

Terapeuta Floral Anelise Feijó

Email. anelisevfeijo@gmail.com

 Facebook:  https://www.facebook.com/Anelisefeijoterapeutafloral 

terça-feira, 28 de julho de 2015

Faxina

Estava precisando fazer uma faxina em mim…
Jogar fora alguns pensamentos indesejados,
Tirar o pó de uns sonhos,
lavar alguns desejos que estavam enferrujando…
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei fora ilusões, papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei…
Joguei fora a raiva e o rancor nas flores murchas
Guardadas num livro que não li.
Peguei meus sorrisos futuros e alegrias pretendidas e as coloquei num cantinho, bem arrumadinhas.
Fiquei sem paciência! Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão:
paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoasde uma amiga sem gratidão, lembranças de um dia triste…
Mas lá havia outras coisas… belas!!!
Uma lua cor de prata… os abraços…
aquela gargalhada no cinema, o primeiro beijo…
o pôr do sol… uma noite de amor .
Encantada e me distraindo, fiquei olhando aquelas lembranças.
Sentei no chão,
Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou.
Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima –
pois quase não as uso – e também joguei fora!
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que
fazer, se as esqueço ou se vão pro lixo.
Revirei aquela gaveta onde se guarda tudo de importante: amor, alegria, sorrisos, fé…..
Como foi bom!!!
Recolhi com carinho o amor encontrado,
dobrei direitinho os desejos,
perfumei na esperança,
passei um paninho nas minhas metas
e deixei-as à mostra.
Coloquei nas gavetas de baixo lembranças da infância;
em cima, as de minha juventude, e…
pendurado bem à minha frente,
coloquei a minha capacidade de amar… e de recomeçar…

Martha Medeiros

Comprometa-se consigo mesmo!

“Se há uma coisa que você pode fazer a cada novo dia é se comprometer consigo mesmo que, aconteça o que acontecer, vai ficar calmo, firme, determinado, focado no seu melhor e dar ao mundo a sua melhor face. 
E quando vier uma foice, uma ventania, se lembrar desses votos e dizer a si mesmo - ainda assim, a minha decisão é permanecer calmo e focado no meu melhor, focado no meu melhor, focado no meu melhor. Porque o destino é um barco no mar, sujeito a calmarias, mas também a trovoadas, com ondas inesperadas. 
Levanta, segura o leme e vai em frente. Apenas não esqueça de apreciar as paisagens dessa insólita viagem.” 

Nilsa Alarcon e J. C. Alarcon

Trabalho com consutas online com indicação  dos florais de Bach.

Terapeuta floral Anelise Feijó

terça-feira, 7 de julho de 2015

intolerância/tolerância



Tolero para não eliminar os outros ou o outro que me molesta por sua maneira de existir ou simplesmente por sua existência em minha circunstância. Tolero porque o outro se apresenta talvez como aquele que eu não gostaria que estivesse em minha história e tenho que conviver com ele apesar dos pesares. Tolero porque intuo às vezes que o outro do qual me afasto é em parte minha sombra, meu rosto oculto, a expressão negada de meu próprio eu. A tolerância nesse sentido já nutre as raízes da intolerância.

No processo de intolerância/tolerância o centro é sempre o eu individual e coletivo ou aquilo que julgamos talvez impropriamente como sendo o nosso eu. É o eu que tolera um outro eu ou o eu que é intolerante com outro eu e com tudo o que ele significa. Há uma relação íntima entre pessoas que se toleram e pessoas que são toleradas. No fundo um é o outro. Desta forma, a intolerância não é apenas um processo que se passa no interior da subjetividade humana, mas se manifesta em comportamentos públicos pessoais e grupais de uns para com os outros. Há uma irracionalidade, uma razão sem razão em todos os processos de tolerância e intolerância.

Uma frase do Evangelho de Jesus me vem à memória: “Por que vês a palha no olho de teu irmão e não vês a trave em teu próprio olho?” (Mateus 7,3) Ou, em outros termos, por que somos capazes de apontar o limite do outro e de certa forma desculpar-nos de nosso próprio limite? Por que mantemos hierarquias de diferentes tipos entre nós e os outros? 

Criamos um mar de discórdias entre nós e pouco a pouco vamos desacreditando de nossas possibilidades de respeito e solidariedade. Instauramos o inferno das guerras étnicas, das guerras entre os sexos, das guerras religiosas!
Para muitos de nós a descrença na capacidade humana de desenvolver relações de justiça e igualdade está se tornando moeda corrente. “O homem lobo para o homem” tem se tornado uma conduta comum de vida. Fechamo-nos, defendemo-nos e nos atacamos mutuamente num acirramento de identidades étnicas, sexuais, religiosas cada uma tentando afirmar algo de nós, mas nenhuma suficiente para dar razão à nossa desumanidade. 

A tolerância e a intolerância são na realidade duas faces da mesma moeda. Mas, qual é a moeda?  É a moeda da mentira, a moeda falsa, enferrujada por dentro e pintada de ouro por fora. É a moeda enganosa que cria ilusões sobre o poder humano e sua capacidade de dominar a terra e seus habitantes. É a moeda que se tornou mediação das relações humanas cada vez mais sem alma, isto é, sem a honestidade da verdade da interdependência que nos permite existir. Moeda que nada mais é do que uma ilusão passageira, ilusão altamente destrutiva de todas as vidas.
A partir de nossos sonhos queremos restaurar a moeda das trocas diretas, a moeda capaz de ser farinha e pão, água e vinho, cuidado com a terra e todos os seus habitantes. A moeda da ecologia da terra e da ecologia humana capaz de apostar na força de nossa diversidade e no respeito a ela como único caminho para manter a vida viva.

As palavras tolerância e intolerância poderiam ter assim gradativamente seu significado original restaurado. Poderiam ser convite cotidiano para que sejamos apoio para os outros, paciência e perdão. E quando o vírus da intolerância se  manifestar de novo, sermos capazes de lembrar que palhas e traves existem em todos os olhos, mas que além delas existe a beleza do olhar ou existe simplesmente a misteriosa e frágil chama da vida em cada um de nós.


Ivone Gebara

Eu vejo flores em você

 
As nossas  emoções são muito importante e nos mostram que estamos vivos. Temos emoções positivas e negativas, as duas são de grande importância para nosso desenvolvimento. As emoções positivas se manifestam em pensamentos e ações  positivas para nossa vida. As emoções negativas se manifestam em pensamentos ou ações negativas para nossa vida e devem ser transformadas dentro de nós para que possamos evoluir. Os Florais de Bach são indicados para nossas emoções ou pensamentos negativos, que bloqueiam a vida de fluir dentro de nós com mais harmonia, mas eles podem ser transformados. 

Quem de nós nunca sentiu medos, inseguranças, apreensões, algo importante em primeiro lugar é assumir a emoção. Por exemplo, tenho medo de não ter sustento para minha família. Agora entra a minha consciência interior, o que posso fazer para vencer esse medo, como vou lutar? Os Florais agem assim, assumo o meu sofrimento e eles dão a qualidade positiva para transformar o medo muito importante quando tomamos nosso floral é pensar no positivo que eu quero atingir. Nunca tomar o floral pensando o negativo, isto é simples, mas é a chave da cura.

Os Florais nos ensinam a sermos Observadores de nós mesmos porque vamos avaliar a nossa mudança e perceber novos aspectos que antes não percebíamos por conta do bloqueio.

Por exemplo, uma pessoa que está sempre depressiva, olha o mundo todo cinzento, sem luz, sem prazer  de viver. Se a luz do seu coração começa a penetrar em seu corpo, ela olhará essa paisagem e vai perceber cada vez mais cores e nuances e pequenos detalhes desta paisagem. Outro exemplo, uma pessoa que se torna Observadora de si mesma vai se tornando melhor observadora e percebendo quando  uma pessoa é falsa com ela ou lhe dá um olhar de inveja, antes ela não percebia. Cada Floral nos ajudará a mudar nossa visão como o caso de uma pessoa que vê só o mundo criticamente, apresentando os defeitos do outro, intolerante com tudo, até com o varredor de rua que nem a conhece. Esta pessoa sofre, está sempre com suas emoções a flor da pele e seus pensamentos e visão limitada de Vida. Indicamos a ela o Floral especifico , que vai lhe abrir sua visão para ela ver o lado positivo de vida e transforma, e ela começa a ver mais claro e limpo, a beleza da vida. E sente a bondade para educar e ajudar onde o outro está com dificuldades.

Cada Floral fará essa transformação de visão, dos sentimentos e emoções para que participemos da vida e sejamos nós mesmos, mas nunca mudará o nosso Ser, mas o nosso estar.
Os Florias são um caminho de auto conhecimento, de auto-cura (porque só a própria pessoa faz o seu Cura-te a ti mesmo) e vão aumentando gradativamente nosso Grau de Consciência e Percepção de Vida interior e exterior. Eles nos fazem viajar dentro de nosso Coração e ouvir no silêncio a nossa Verdade, Paz e Alegria de viver e agradecer a existência por viver nosso papel e missão.


Trabalho com consultas ONLINE  pelo facebook ou whatssap ,entre em contato e deixe as flores cuidarem de vc de uma maneira mais sutil.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Alma, personalidade, influência da vida










Segundo o Dr. Bach, quando fala-se em natureza original, estamos falando da alma. Nossa alma originalmente é pura, imaculada, sem doenças, enfim, sadia.

Esta alma encarna em um corpo físico, advindo uma personalidade que irá sofrer, consequentemente, várias moldagens pelas exposições às influências da vida.

Supõe-se que um Ser será feliz e sadio se sua personalidade refletir sua alma, portanto devemos reconectar a sua personalidade, o seu humor, seu estado mental e emocional à sua alma pura.
A flexibilidade é necessária durante este processo, pois todos esses fatores devem ser cuidadosamente observados em um tratamento para se aplicar as essências adequadas.

Em alguns momentos uma pessoa manifesta a necessidade de X essências. Em outros, em virtude de diferentes reações a diversas situações, manifesta a necessidade de Y essências.
E o processo de cura não é completo sem o aprendizado. Se realmente assimilamos a lição, percebemos e sentimos o porquê, alcançamos a cura real de nossos males.

Mas, se não obtivemos o aprendizado de nossa alma, se não reformamos nossas atitudes e não "ouvimos o chamado interior" desenvolvendo a virtude oposta aos nossos vícios, com muita humildade e reverência, não alcançamos a cura real e caímos no círculo de repetições da vida.
Isto é, tenderemos a sempre estar caindo em situações semelhantes ao sofrimento anterior, repetindo, porque simplesmente não houve o aprendizado.

O nosso estado de saúde (no sentido geral), sempre está a nos servir de indicador do ponto que atingimos nessa jornada da alma.

por Rosana Ap. Rodrigues BFRP

Consultas online com indicação dos florais de Bach.
Entre em contato por aqui ou meu facebook.
Anelise Feijo Terapeuta floral 

domingo, 17 de maio de 2015

PERDOE AS PESSOAS DIFÍCEIS....

Foto de Laura M Almeida.
“Perdoe as pessoas difíceis! Aquelas pessoas cujo convívio é desagradável. Aquelas que parecem ignorar o impacto que seus atos causam nos outros. As pessoas que tem escrúpulos de demonstrar, com palavras ou atitudes, que não querem estar onde estão, fazendo o que estão fazendo. As pessoas de cara amarrada. As pessoas que se atrasam sem dar explicações, as pessoas ásperas, as pessoas prolixas. Disponha-se a ver pessoas difíceis de uma forma nova. Não acredite que elas estão agindo deliberadamente contra você. Não se impaciente. Não lhes dificulte a vida. Mantenha-se acima disso. Perdoe as pessoas difíceis silenciosamente em seu coração. O maior serviço que você pode oferecer à energia do Universo e à vida é um ato de perdão. Quem sabe a sua Benção será exatamente aquilo de que uma pessoa difícil precisa para abrir seu coração. Talvez pode haver um dia em que você passe por um momento difícil e precise receber perdão de alguém.”

Não podemos nem devemos exigir que todas as pessoas estejam no nosso nível de energia... nem devemos fazê-lo... até porque todos somos humanos e por essa qualidade todos erramos pelo menos uma vez na vida senão muitas... então perdoemos!!

O perdão não significa: "Vai... machuca-me de novo"... mas sim, eu entendo que você só soube sentir e se expressar desse modo... então que assim seja... eu quero ficar em paz mudando o que pode ser mudado e aceitando o que não pode, sabendo desta forma o que quero e o que não quero na minha vida.

Que assim seja!!
Sou grata por o Universo me ter dado a oportunidade de ter estes ensinamentos na minha vida... doutra forma nem estaria aqui hoje!!
Dê-se esta oportunidade a si mesmo/a... e tenha a coragem de dizer BASTA quando for necessário!

NAMASTÉ


Postagem de uma amiga querida do facebook.

Laura M.

Resposta de Deus para você:



"Aquiete o seu coração, pois o meu poder se aperfeiçoa em sua fraqueza. Não olhe o tamanho do gigante, olhe para o tamanho do teu Deus, então entenderá que não terá o que temer.
Confie em mim, o dia da tua vitória está chegando, e quem te viu chorar, verá você sorrir, e quem duvidou, verá Eu te exaltar e honrar a tua fé."

terça-feira, 14 de abril de 2015

Você controla sua mente, ou sua mente controla você?

Você controla sua mente, ou sua mente controla você?
Você não consegue pegar no sono porque sua mente não relaxa e é constantemente bombardeada por pensamentos intrusos? Procura se atualizar com as informações importantes do momento, mas parece que está sempre perdendo alguma coisa? Sente angústia pela sensação de que as 24 horas do dia não serão suficientes para realizar todos os seus afazeres?

Esta é a hora de você repensar seu estilo de vida e identificar o que pode ser melhorado.

Desde os primórdios da humanidade, vivemos sob pressão, o homem primitivo se protegia dos predadores para poder sobreviver. A pressão exercida pelo meio em que vivemos pode ser produtiva, quando funciona como uma ferramenta de evolução. Mas, quando os sintomas citados acima tornam-se uma constante em sua vida é o momento de refletir: Até que ponto essa pressão é suportável? Quais ações você pode utilizar para minimizá-la?

O agitado estilo de vida moderno é composto por uma grande quantidade de responsabilidades. No trabalho, somos avaliados constantemente, tarefas, metas, prazos, e a necessidade de desenvolvimento contínuo, trazem como mensagem subliminar: ou você se adapta ou ficará ameaçado pela possibilidade de demissão. No âmbito familiar, também sentimos o peso da responsabilidade, falhas cometidas nesta área podem trazer consequências irreversíveis, como o divórcio, ou a perda de intimidade com os filhos devido à sua ausência gerada pelo excesso de ocupações.

Seja na esfera profissional, familiar ou social, ninguém quer ficar para “trás”, logo existe uma urgência em estarmos sempre atualizados e produzindo resultados. Na ilusão de que absorver o maior volume de informações significa ter mais chances de controle e sucesso, diariamente assimilamos uma avalanche de dados desnecessários.

A ansiedade gerada por esse padrão de comportamento desencadeia um nível de cobrança interno difícil de ser administrado. Apesar de ser considerado normal nos dias de hoje, o excesso de informações recebidas através da comunicação global conectada, prejudica a saúde mental do ser humano. Esse tipo de pressão não é saudável nem produtivo.

Você controla sua mente, ou sua mente controla você? Tem notado que sua paciência está fora de controle? Observa falhas em sua memória? A exaustão mental pode ser a causa deste desconforto, seu reflexo no comportamento humano é a impaciência, a falta de concentração e criatividade. A mente agitada é um indício do distúrbio de ansiedade, esta é a doença psicológica mais comum da era tecnológica. Caso você tenha se identificado com os sintomas descritos neste artigo, procure esvaziar e acalmar sua mente. Se você não conseguir fazer isso sozinho, procure um profissional de confiança para o início de um tratamento adequado.

Na realidade, para atuar produtivamente na vida é preciso ter foco. Estar com a mente super lotada de informações desencadeia a confusão mental, causando um gasto excessivo de energia psíquica e inviabilizando resultados. A paz mental precisa ser cultivada, pois estratégias de ação eficientes só podem ser produzidas através do uso da lucidez.

Selecione as informações que irão entrar em sua mente, atualize-se apenas sobre áreas que são realmente importantes para você, não tente saber tudo sobre tudo. Evite ficar conectado à internet o tempo todo. Seu cérebro precisará de tempo e energia para processar informações irrelevantes, as quais funcionarão como poluentes para sua capacidade de discernimento.

Busque fazer atividades que beneficiem a sua saúde mental. Desfrute do prazer de escutar uma música relaxante. Realize exercícios de respiração, yoga ou meditação. Faça caminhadas ao ar livre e contemple a beleza da natureza. Reserve um tempo para buscar o seu equilíbrio interior e revigorar suas energias. Desenvolva pelos menos um desses hábitos e pratique diariamente, sua qualidade de vida irá aumentar, e sua mente funcionará com mais harmonia e precisão.

NÃO ADIANTA FUGIR, NEM MENTIR PRA SI MESMO



Esta é a minha frase favorita da letra de Nelson Motta na música composta por Lulu Santos “Como uma Onda”. Usando a metáfora das ondas no mar, a música fala sobre a mudança constante que vivemos, mostrando como nada é permanente. Nesta frase, ela nos lembra do medo que temos das mudanças dizendo que não adianta tentar se esquivar e acrescenta que “agora há tanta vida lá fora, aqui dentro, sempre, como uma onda no mar”.

Esta feliz associação da impermanência com a vida em sua plenitude, desafia nosso medo e nossa tentativa ilusória de manter as coisas como se elas não fossem mudar, e também nos mostra que este movimento de constante mudança é a própria beleza da vida.

Talvez gostaríamos que a vida fosse como aquelas estórias que nos contavam quando éramos crianças que terminavam em “e foram felizes para sempre”. Mas as coisas não são assim. E se formos observar o desenrolar de tudo que vivemos, veremos que quanto mais nos apegamos a esta falsa noção de felicidade e segurança mais criamos as condições para sofrermos.

“Não adianta fugir, nem mentir”. A mudança é a realidade de nossas vidas e não aceitar este fato é perder a oportunidade de ver que “há tanta vida lá fora, aqui dentro, sempre”. Mudança é vida mesmo quando ela implica em profundas perdas que nos chegam, até mesmo, como morte. Vivemos nesta contínua experiência de nascer e morrer a cada instante, na maioria das vezes suave e invisível, mas em outras tremendamente forte e chocante. Se conseguirmos nos familiarizar previamente e compreender esta realidade, poderemos lidar com as mudanças de forma mais lúcida, menos sofredora e diria até que vibrante.

Na verdade, não é difícil entender que as coisas mudam. O problema começa quando não queremos permitir as mudanças das coisas e procuramos fazer com que as situações sigam segundo nossos desejos. Esta dificuldade surge porque não realizamos emocionalmente a sabedoria da impermanência. E o que nos impede disto é o apego emocional. Para lidar com este apego é preciso um trabalho maior consigo mesmo, onde o nosso entendimento intelectual da impermanência penetre cada vez mais nossas experiências emocionais. Com a devida prática podemos alcançar uma tremenda liberdade diante das mudanças, não resistindo mais aos movimentos da vida, assim como um surfista que ganha a habilidade (e a alegria) de surfar uma grande onda, dançando no seu movimento, mesmo com todos os riscos que isto implica.

O primeiro passo para desenvolver esta habilidade emocional é não negar a impermanência, não tentar colocar ela debaixo do tapete e olhar para o outro lado. Muito pelo contrário, devemos contemplar a impermanência nas menores coisas possíveis e nos familiarizar com sua realidade permeando tudo a todo instante. Quanto mais nos familiarizarmos com este processo mais saberemos nos tornar destemidos e tranquilos com todas as mudanças que podemos passar.
Você pode perguntar se tem que fazer isso até mesmo com as coisas boas que está vivendo. E eu diria que principalmente com elas. São as situações boas que vivenciamos sem a sabedoria da impermanência que nos causam sofrimento quando elas acabam. Contemplar a impermanência nos faz perceber que toda esta solidez e realidade que damos às coisas e às experiências não têm fundamento. Tudo neste mundo como objetos, pessoas, sentimentos e pensamentos são fenômenos que surgem, ficam por um tempo e, depois, desaparecem. E não é muito inteligente colocar nossa confiança e suporte em coisas assim.

Pode parecer desalentador perceber isso e podemos achar que pensar desta forma vai nos tirar o prazer de viver. Mas, por exemplo, nós nos dispomos a ir ao cinema e nos emocionarmos com as alegrias, tristezas, excitações e tensões de um filme, sabendo que aquilo é apenas um filme e mesmo assim não deixamos de sentir estas emoções. E nós nos permitimos vivenciar isto porque nossa base existencial não está fundamentada no que se passa na tela, sabemos que aquilo não tem realidade e que não pode nos afetar verdadeiramente. E, cientes disso, além de nos divertirmos bastante, muitas vezes, após o filme ainda nos vemos profundamente influenciados pelo que assistimos.
Na medida em que contemplamos e meditamos na impermanência podemos descobrir que em meio a todo este movimento e instabilidade, há algo que está sempre presente: a lucidez de nossa mente livre. Quando libertamos nossa mente das ilusões sobre a realidade das coisas, descobrimos esta lucidez que explora destemidamente todo tipo de experiência.
Sem esta lucidez somos como um passarinho que vive numa gaiola com a porta aberta e que, por medo, não consegue sair. Sem esta lucidez somos como alguém que esqueceu que entrou numa sala de cinema e está apenas vendo um filme. E que, ao se identificar com a estória, os personagens e o ambiente do filme, acaba aprisionado pelas suas emoções diante dos acontecimentos que surgem da mágica exibição de luz e sombra, achando que esta é sua única realidade.

ALEXANDRE SAIORO ministra para grupos e empresas o Programa de Redução do Estresse - A Arte do Estresse - baseado em metodologias utilizadas na área de desenvolvimento humano e organizacional e em métodos de meditação e contemplação da tradição budista.

 http://a-arte-do-estresse.blogspot.com/

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...